Opióides





O ópio é uma droga obtida da seiva exsudada pelos frutos imaturos da papoula oriental (Papaver somniferum). É uma das drogas de dependência mais antigas.

É uma droga bastante oriental, sendo que uma guerra entre a China e a Inglaterra foi travada por ele. Era comido em pasta ou fumado em cachimbos, especialmente em narguilés (cachimbos d'água orientais). Hoje em dia, somente usado desta forma em comunidades rurais chinesas.





O ópio e seus derivados são depressores do SNC, com forte capacidade de induzir dependência física e psíquica.

No ópio, existem mais de 20 alcalóides naturais, todos narcóticos. Os mais importantes são a morfina e a codeína, que ainda hoje são usados na medicina.

Destes alcalóides naturais, através de modificação química, obtém os opióides semi-sintéticos. O mais importante deles é a heroína, um problema de saúde pública nos EUA e em alguns locais da Europa, mas raríssima aqui no Brasil.

Com o avanço da tecnologia química, drogas opióides sintéticas foram obtidas, sem necessidade do ópio. Um exemplo importante é a meperidina ou petidina, um potentíssimo analgésico narcótico causador de dependência.

No Brasil, a codeína ainda é usada em alguns xaropes antitussígenos e em alguns analgésicos para dores intensas, medicamentos que são objeto de abuso por parte de dependentes químicos.

No Brasil, a maioria dos casos de dependência de opióides está relacionada ao meio hospitalar, ou à prescrição de opióides para dores rebeldes.

Fora do Brasil, a heroína ceifa vidas continuamente. Injetada, traz os mesmos riscos da cocaína aqui. Sua síndrome de abstinência é potencialmente grave, com convulsões e risco de vida.




Data de criação da primeira página da Associação na Internet: 22/05/98

Data da última atualização desta página: 30/05/00